quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Representação bidimensional e tridimensional do rosto


1.
Representação bidimensional do rosto de cada aluno apenas com pontos.

O ponto é o elemento visual mais simples da forma. Muitos artistas utilizaram o ponto como técnica de representação. Por exemplo os impressionistas Georges Seurat ou Paul Signac.

A concentração ou a dispersão do ponto dá-nos a sensação do claro-escuro e da tridimensionalidade.

Deste modo, auxiliados por uma fotocópia do rosto ampliada, uma folha de papel vegetal e um marcador copiamos o rosto usando apenas os pontos.

Representação do rosto usando apenas o ponto.


2.
Representação bidimensional do rosto de cada aluno com a linha e com a mancha.

A linha e a mancha são também elementos visuais que definem a forma das coisas.

O exercício que realizamos foi o de copiar o rosto para uma folha de papel cavalinho. Chamamos a isto um desenho de observação, já que temos de estar muito atentos a todos os pormenores do desenho que queremos copiar.

A “técnica da quadrícula” orientou-nos o desenho. Na fotocópia e com a régua e o esquadro desenhamos uma quadrícula. Na folha de papel cavalinho fizemos o mesmo.

Como lápis B, ou nº 1, copiamos a imagem da fotocópia. As linhas desenharam a configuração da cabeça, dos olhos, do nariz, da boca, etc.. As manchas preencheram a superfície escurecendo as sombras. A intensidade do traço fazia com que as linhas e as manchas ficassem mais grossas ou mais finas.

Cópia do desenho do rosto, usando uma quadrícula para a orientação do desenho



Alguns trabalhos de representação das formas do rosto com pontos, linhas e manchas


3.
Representação tridimensional do rosto, através de máscaras.

Para a sua construção escolhemos o gesso que é um material natural, de cor branca e de grão muito fino. O gesso com que trabalhamos veio em ligaduras, porém, se quisermos, podemos comprar o gesso em pó.

Moldamos o gesso ao rosto, isto é, o gesso adquiriu a forma do rosto. Após o contacto com a água o gesso transforma-se num líquido espesso, possibilitando a sua moldagem, que rapidamente endurece fixando a forma que adquiriu.


Moldagem das ligaduras de gesso à forma do rosto

Para a sua decoração, utilizamos a pintura. Mas antes imaginamos como a iríamos pintar. Por isso desenhamos e pintamos a lápis de cor a nossa ideia no papel - o projeto da pintura.

Para pintar usaram-se tintas acrílicas, que são umas tintas mais brilhantes, por exemplo em relação ao guache. E também são mais resistentes e aderem melhor ao gesso.

Para pintar usamos um método. Respeitando o projeto, primeiro pintamos o amarelo por ser uma cor mais clara. Em seguida usamos o vermelho primário, mais conhecido por magenta. Ao misturarmos os dois fizemos um laranja.

Na aula seguinte continuamos com o amarelo, e inserimos o azul. Da mistura das duas surgiu o verde.

Na última aula pintamos com o azul e com o magenta, e da mistura apareceu o violeta.

Compreendemos por isso que as cores se forem misturadas originam outras diferentes. Por isso podemos dizer que o amarelo, magenta e azul ciano são cores primárias. Ao misturarmos as cores primárias entre si duas a duas, obtêm-se outras: as cores secundárias que são o verde, laranja e violeta.

Pintura das máscaras de gesso, com tinta acrílica

A exposição destes e outros trabalhos com máscaras podem ser vistos na exposição coletiva que está na biblioteca da escola.
Passa por lá e procura a tua...


Exposição de máscaras dos alunos do 2º ciclo, patente na biblioteca da escola

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